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Podcast: A ação do PCC contra Moro e o uso político da operação da PF

Uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22) revelou um plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para atacar autoridades públicas. Entre os alvos estavam o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor Lincoln Gakiya, que há anos investiga a facção. Ao menos nove pessoas foram presas pela PF.

Moro estabeleceu uma relação direta entre a ameaça e as ações dele à frente da pasta da Justiça e da Segurança Pública durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Em 2019, o então ministro atuou no processo de transferência de vários chefes do PCC, entre eles Marcos Camacho, o Marcola, para o sistema penitenciário federal —após determinação da Justiça Estadual de São Paulo.

A PF disse que o ex-juiz da Lava Jato estava sendo monitorado desde janeiro, mas os motivos para ele ter entrado na lista do PCC ainda estão sendo analisados. O fato de o plano envolver um senador de oposição, que como magistrado determinou a prisão do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu contornos políticos para a situação —rechaçados pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

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