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PGR aperta o cerco para que Meta entregue o vídeo de Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta segunda-feira (04), a renovação do pedido para que obrigue a empresa Meta a entregar um vídeo publicado e depois apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O documento foi protocolado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando que a Suprema Corte dê um prazo de 48 horas para o cumprimento da ordem, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. 

A preservação e o envio do material ao Supremo já foram determinados pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, mas até agora a ordem não foi cumprida, segundo a PGR.

Entenda o caso

O caso diz respeito a um vídeo publicado por Bolsonaro em sua conta na rede social Facebook, em 10 de janeiro, 2 dias depois dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. No vídeo, havia a acusação de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o próprio Supremo teriam fraudado as eleições.

O episódio fez com que Moraes aceitasse o pedido da PGR e, incluísse, Bolsonaro entre os investigados pelos atos antidemocráticos. A defesa do ex-presidente apresentou laudo médico e alegou que ele estava sob efeito de morfina quando teria feito a postagem por engano.

Além de preservar a publicação, uma primeira ordem de Moraes, assinada em 13 de janeiro, determinava o fornecimento de dados sobre alcance da postagem, autoria da publicação, número de compartilhamentos e de comentários.

Contudo, não há sinais de que qualquer dessas medidas tenham sido cumpridas, frisou a PGR. 

“Não obstante as determinações judiciais, o MPF não foi intimado acerca do cumprimento das ordens judiciais, ou seja, não há informações da preservação e entrega do vídeo pela empresa Meta INC”, escreveu o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável pelas apurações do 8 de janeiro, na petição desta segunda-feira.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a empresa Meta, responsável pelo Facebook, mas não obteve retorno. 

*Da Agência Brasil com edição de Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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