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Dados de celular de Marcos do Val já foram extraídos, diz PF ao STF: Senador disse ter registrado conversa com Moraes

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 PF informou ao ministro Alexandre de Moraes (STF) que os dados já foram extraídos do celular de Marcos do Val;

– Senador é investigado após relatar suposto plano golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro;

– Senado Federal pediu devolução do aparelho de Do Val, que tem imunidade parlamentar.

O delegado Raphael Astini, da Polícia Federal (PF), informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (7), que todos os dados do celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES) foram extraídos pela corporação. As informações foram divulgadas pelo blog de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O parlamentar prestou depoimento e teve o aparelho recolhido após declarar ter participado de uma reunião com ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o ex-deputado federal, atualmente preso, Daniel Silveira, em que supostamente teria sido tratado sobre um plano de golpe de Estado.

Do Val depôs na condição de testemunha dentro da investigação que apura as responsabilidades sobre os atentados golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília (DF).

O comunicado da PF ocorreu após o Senado Federal apresentar um ofício ao STF pedindo a devolução do telefone do congressista. O ofício aponta que Do Val precisa do equipamento para as atividades políticas e indica que ele tem imunidade parlamentar, por conta do mandato.

Assim, a PF informou que o telefone pode ser devolvido sem que haja comprometimento das investigações. Contudo, ainda cabe a Moraes decidir se o celular já será devolvido.

Do Val investigado

Após o depoimento prestado por Do Val à PF, Moraes decidiu investigá-lo por suposto falso testemunho e denunciação caluniosa. Segundo o ministro, ele apresentou diferentes versões do relato sobre a reunião com Bolsonaro, todas divergentes entre si.

“O Senador Marcos Do Val apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento, bem como para a apuração dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo”, apontou o magistrado na decisão.

O ministro ainda quer a íntegra do depoimento dele na PF, o áudio da entrevista de Do Val para a Revista Veja, materiais de outras entrevistas concedidas à CNN Brasil e Globonews, e a transmissão completa realizada pelo Instagram.

Em todos os materiais, o senador apresenta versões sobre o suposto plano golpista orquestrado por Bolsonaro e aliados para evitar que o presidente Lula (PT) assumisse o mandato.

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