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Che Guevara, assassino e perseguidor de gays, é homenageado em show de Madonna

No último sábado (4), durante uma apresentação em Copacabana, no Rio de Janeiro, Madonna prestou uma homenagem a uma figura controversa da história latino-americana: Che Guevara. Enquanto alguns fãs aguardavam os sucessos marcantes da popstar, Madonna escolheu um momento específico para homenagear o revolucionário, que deixou sua marca na Revolução Cubana.

Muitos fãs, incluindo uma parte significativa do público LGBTQ+, aplaudiram fervorosamente a homenagem, em sinalização de apoio à causa que o guerrilheiro representava. No entanto, outros espectadores, cientes dos fatos históricos, sentiram-se desconfortáveis com a celebração.

Che Guevara, embora seja reverenciado por alguns, é retratado como um praticante de táticas brutais durante a revolução e por sua participação em execuções sumárias de opositores políticos. Além disso, sua imagem associada aos direitos LGBTQ+ é constantemente questionada, considerando a perseguição a homossexuais durante o regime que ele ajudou a estabelecer em Cuba.

Apesar de militantes de esquerda usarem camisetas orgulhosas com o rosto de Che, Che atuou duramente contra os homossexuais, considerando-os contrários ao seu ideal de ‘homem novo’ (aquele que deveria se levantar sobre o resto após a revolução). O guerrilheiro também chegou a chamá-los de ‘pervertidos sexuais’ e, com a ajuda do também homofóbico declarado Fidel Castro, perseguiu-os e os internou em campos de trabalho.