Turismo

Além de relaxante, deslizar de boia pela correnteza é um passeio curativo

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Eu não sabia que precisava tanto passear de boia pela correnteza de uma piscina quentinha até viver essa experiência com meus filhos alguns dias atrás.

Foram quatro dias em que pudemos desligar um pouco de tudo e curtir cada um ao máximo.

A experiência nessa piscina, que tem coloração esverdeada, foi bastante significativa. Eu no meio, Miguel no braço esquerdo, Helena no direito. Samuca preferiu a soneca da tarde no quarto com o pai.

Comecei a refletir sobre meu ano. Lembrei do início das aulas dos meninos, o medo do diferente, o choro, o acolhimento dos professores e depois a alegria (nossa e deles) de irem para a escola todos os dias.

Enquanto a boia deslizava, e eu cobria o rosto do Migs, que apagou com o balanço gostosinho. Só acordava com os jatos de água quente das cascatas. Não tive destreza para desviar de quase nenhuma.

Também não consegui livrar meus filhos de tantas crechites ao longo desse ano. Foram febres, gripes, viroses e otites intermináveis. Cansaço, esgotamento e sono me acompanharam por muitos dias.

O tempo esquentou, as doenças deram uma trégua e eles adquiriram imunidade. O sol estava quente, uma delícia, decidimos continuar na piscina com correnteza.

Mais um jato de água, mais um leve despertar, mas deslizar estava tão bom, que Miguel voltou a dormir rapidinho. Ali me ensinou a descansar e deixar o vento soprar para onde quiser.

Helena lia tudo que via pelo caminho. Que orgulho dessa menina incrível! Esse ano aprendeu a ler e escrever e para uma mãe jornalista, o gostinho é ainda mais doce.

Assim como no início do passeio, a hora de descer exigiu ajuda. Precisei aprender a pedir. Seja para entrar e sair da boia com as crianças, seja para ficar com eles enquanto trabalhava ou estudava. Tive ajuda de tanta gente.

Não é fácil viajar com três crianças. Quando Helena, 5, queria ir pro toboágua, Samuel, 2, queria brincar na areia. Quando Miguel, 2, queria dormir, Helena queria dançar com a recreação na piscina. O bom e velho “você fica aqui um pouquinho, que eu e seus irmãos voltamos já” funcionou na maioria das vezes.

Quando não tinha acordo, eu e o Dê focávamos que eles estavam aprendendo (na marra) que a vida é dura e é preciso ceder. No fim, as ondas, os jatos de água, o escorregador, a gangorra do parque aquático Hot Beach resolviam tudo.

No Hot Beach Resorteve show de Natal, banda de rock e grupo de pagode. Tobogã, toboáguas e açúcar liberado.

Também teve malabarismo para buscar todas as refeições e fazer com que todos comessem juntos –ou pelo menos tentassem comer. Destaque para o risoto de carne seca e para o cordeiro suculento.

Mas também teve muito tempo para conversar enquanto os pequenos dormiam no banco de trás (são 430 km de São Paulo até Olímpia). Na volta, mais tempo para refletir sobre tudo isso e ver que, assim como foi nosso ano, com perrengues, choros e com decisões difíceis, o final foi divertido e deu certo, porque estamos juntos.

Que seu Natal seja abençoado e que em 2023 possamos viver dias de sol, colos amorosos, viagens incríveis e noites de sono completas. Saio de férias e volto em fevereiro. Até lá!

A repórter viajou a convite da assessoria do Hot Beach Parque & Resorts


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