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A violência e as cicatrizes que marcam a vida das vítimas de bullying 

Em 2011, um ataque numa escola em Realengo, no Rio de Janeiro, marcou o Brasil pela violência. Na ocasião, 12 estudantes morreram no no episódio que ficou conhecido como o Massacre do Realengo. O agressor tinha sido vítima de bullying.

Em 2023, as denúncias de casos envolvendo violência nas escolas subiram cerca de 50%, segundo dados dos Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). De janeiro a setembro, foram registrados 9.530 chamados por meio do Disque 100. No mesmo período do ano passado, o total de ocorrências informadas foi pouco superior a 6,3 mil.

Foram consideradas no levantamento denúncias envolvendo berçário, creche e instituições de ensino. Cada denúncia pode conter uma ou mais violações de direitos. 

Segundo o ministério, por meio dos 9.530 chamados, foram identificadas 50.186 violações, o que representa alta de 143,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e setembro de 2022, as ocorrências envolveram 20.605 violações.

As regiões com maior número de registros são, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Das 9.530 denúncias, mais de 1,2 mil dizem respeito a casos em que professores foram vítimas. Foram identificadas violações em áreas como direitos civis, políticos e sociais, discriminação, injúria racial e racismo, liberdade, integridade física e psíquica e direito à vida.

*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da RT. Compartilhe esta notícia do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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